A primeira parte do desfile será composta por propostas mais nostálgicas e escuras, em referência aos tempos de confinamento e início da guerra na Europa, avança a marca em comunicado. “Esta coleção é muito especial porque quando a comecei a conceber estava fechado no atelier e via as ruas vazias, não havia espírito para fazer coisas alegres”, afirma o designer que conta com uma larga carreira internacional, destacando o uso de tecidos pretos, brancos e cinzentos.

Numa segunda parte surge a luz, a cor e a esperança, com um design totalmente diferente, onde as cores verde, rosa, vermelho, dourado e prateado enchem a passerelle, no fundo “roupa que incentiva a sair e a conviver”. Sedas, bordados, rendilhados e plissados podem ser esperados na coleção de mulher, já na parte de homem há fatos com tecidos, linhas e estampados afirmativos. “Esta coleção tem muitas peças simples, apuradas, sensuais, mas com um lado prático, pensada para o dia-a-dia”, explica Tony Miranda, citado em comunicado.